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            Adilson Batista já iniciou o trabalho no Santos pressionado pelo recente   histórico conturbado no Corinthians. O treinador não tinha a aceitação de boa   parte da cúpula santista, e foi a terceira opção de mercado, após as tentativas   de Abel Braga e Paulo Autouri. 
           Os resultados dos cinco primeiros jogos, quatro vitórias e um empate, foram   animadores. No entanto, a vida do treinador no Santos nunca foi fácil, e sempre   acompanhada de intensa pressão. 
           Confira os principais problemas enfrentados por Adilson no clube: 
              
             Reforços exigidos em condições físicas deficientes 
            O goleiro Aranha, o   lateral-direito Jonathan e o volante Charles foram os reforços selecionados com   o dedo do técnico. Os três enfrentaram problemas físicos na temporada e passaram   grande parte do tempo no departamento médico. Charles sequer estreou, pois   chegou em meio ao tratamento de uma lesão ligamentar no joelho, e só tem retorno   previsto para o fim de março. 
           Mudança tática  
            O Santos imaginava que Adilson consolidaria o esquema   4-3-3 de Dorival Júnior. O treinador começou o ano escalando o time desta forma,   mas logo mudou de opção e passou a montar a equipe com dois jogadores na frente.   Na estreia da Libertadores, contra o Deportivo Táchira, ninguém engoliu o fato   de escalar o Santos com três volantes (Pará, Possebon e Arouca) em campo. 
           Improvisações injustificáveis  
            Diretoria e torcedores não suportavam   algumas improvisações na equipe. Com Adilson, zagueiro chegou a jogar na   lateral, ala foi volante, e volante foi lateral. Bruno Aguiar é um dos maiores   exemplos. Zagueiro de origem, chegou a atuar como lateral. 
           Felipe Anderson fora da Libertadores  
            A diretoria santista não gostou   de ver Felipe Anderson fora das lista dos 25 jogadores inscritos para a   Libertadores. A revolta foi ainda maior pelo fato de Robson, com pré-contrato   firmado com o Avaí, ter sido inscrito na competição. 
           Atrito com o "queridinho" de Neymar  
            Adilson Batista não teve   problemas pessoais com Neymar no pouco tempo de convívio com o jovem. No   entanto, entrou em atrito com Zé Eduardo, um dos principais parceiros do   atacante. Adilson tirou Zé do time titular, após o Santos resolver a negociação   com o Genoa-ITA. O jogador jamais escondeu a insatisfação. 
           A teimosia de Adilson  
            Adilson Batista virou as costas para as   críticas no Santos, e foi teimoso. O treinador não deu o braço a torcer e seguiu   colocando Maikon Leite no banco, mesmo sendo aconselhado por dirigentes a   escalar o jogador para agradar a torcida. Com a demissão do técnico, a tendência   é de que Maikon volte a ser titular. 
           Adilson e o ar debochado  
            Dirigentes não gostaram da reação de   desdenho de Adilson às críticas da torcida. Sobre a faixa instalada em uma   padaria do canal 5, em Santos, pedindo a saída do treinador, a única coisa que   disse, em entrevista ao Sportv, foi: "Vou ganhar o jogo do São Bernardo, e   depois vou na padaria tomar um cafezinho".  
           Fonte: Uol Esporte  |