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            Apresentado pelo Santos na manhã desta segunda-feira, Aranha, 30, reforçou a   história do apelido dado na infância para citar o convívio com a pressão desde o   início da carreira. A denominação foi dada inspirada em Lev Yashin, lendário   goleiro soviético conhecido como “Aranha Negra”. 
             “Foi um treinador em Pouso Alegre (cidade mineira em que nasceu) que me colocou   o apelido de Aranha. Ele dizia que jogador bom tem que ter nome forte. Na época   eu não gostei, mas pegou, e hoje convivo com isso tranquilamente”, disse o   goleiro com passagens pela Ponte Preta e Atlético-MG. 
              
             Yashin brilhou no   futebol na década de 60, disputou quatro Copas do Mundo, e ganhou a alcunha de   “Aranha Negra” na América do Sul pela roupa preta que usava, e por ser   considerado um goleiro de “diversos braços”. 
              
             “Conheço a história do   Yashin, jogava sempre de roupa preta, e é a camisa que eu prefiro vestir. Tenho   um apelido descolado, que não difama, e é legal. A coisa pegou tanto que quando   alguém pergunta para o meu irmão qual o meu nome, ele pensa e responde:   ...Aranha”, brincou o goleiro. 
              
             A nova responsabilidade de Aranha é   conquistar a camisa 1 do Santos. A diretoria santista defende a manutenção de   Rafael. O novo goleiro trabalha para que Adilson Batista pense   diferente. 
              
             “Vim aqui para respeitar a decisão da diretoria e do   treinador. Vou estar sempre procurando buscar a vaga de titular em um ambiente   de respeito. Passei mil situações difíceis e boas na minha carreira. Estou   preparado, voltado somente para o trabalho”, destacou Aranha. 
              
             Quando   contratado, os dirigentes santista definiram Aranha como um “jogador de grupo”:   ‘Não adianta ser só o cara mais legal. Preciso contribuir’, finalizou              
          Fonte: Uol Esporte  |