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            Adilson Batista fez mistério, e realmente optou por radicalizar. O treinador   modificou o esquema, poupou titulares, e foi salvo pelos artilheiros santistas,   Elano e Maikon Leite. Os goleadores garantiram a igualdade por 2 a 2 contra a   Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em Campinas, em partida válida pela sexta   rodada do Campeonato Paulista. 
           O alvinegro foi inferior em grande parte do jogo e ainda sofreu com um homem   a menos desde os 10 minutos do segundo tempo. O goleiro Rafael foi expulso ao   cometer o pênalti que originou o segundo gol da Ponte, marcado por Renatinho.   Antes, no primeiro tempo. Rômulo, para o time campineiro, e Elano, haviam   marcado. 
              
            O empate santista só foi assegurado aos 40 minutos com o gol   Maikon Leite. Ele e Elano dividem a artilharia da competição, com seis gols   cada. 
           Com o empate, o Santos caiu para a segunda colocação da competição, com 14   pontos. O líder agora é o Palmeiras, com 16. Já a Ponte Preta está na oitava   colocação, com oito pontos. 
           Na sétima rodada, o Santos encara o Santo André, sábado, às 19h30, no Bruno   José Daniel, no ABC. Já a Ponte Preta volta a atuar somente na próxima   quarta-feira, quando recebe o Linense. 
           Além dos desfalques comuns de Ganso, Neymar, Arouca e Jonathan, o Santos   ainda entrou em campo sem Edu Dracena, Léo e Adriano, poupados. 
           Com alterações radicais promovidas por Adilson Batista, o Santos bateu cabeça   no começo do jogo. O esquema com três zagueiros foi utilizado pela primeira vez   na temporada pelo treinador, e a Ponte Preta se aproveitou do desentrosamento   santista e dominou boa parte do primeiro tempo. 
                
             O jovem volante Anderson   Carvalho foi improvisado na lateral-direita, enquanto Pará atuou na esquerda. A   lentidão defensiva do Santos atrapalhou o time, e o adversário foi aumentando a   pressão com o passar do tempo. 
              
             O primeiro gol da Ponte foi marcado aos 23   minutos por Rômulo. O atacante se aproveitou do “carma” santista no início do   ano, as bolas aéreas, e cabeceou firme após aparecer livre na área. 
              
             O   domínio do time mandante continuou mesmo após o gol, e quatro minutos depois,   Gil quase ampliou o placar ao chutar a bola no travessão. 
              
             O poderio   ofensivo do Santos não foi demonstrado por Robson, Maikon Leite e Keirrison.   Coube a Elano resolver sozinho o problema empatando o jogo em uma esperta   cobrança de falta aos 40 minutos. O duelo foi para o intervalo com o placar em 1   a 1, e uma sensação de injustiça para os torcedores da Ponte. 
              
             Sem   modificações na segunda etapa, o panorama do jogo também não foi alterado. A   Ponte Preta iniciou impondo pressão e voltou à frente no placar na cobrança de   pênalti de Renantinho, aos 12 minutos. 
              
             Com Rafael expulso pela penalidade   cometida, o Santos pouco ameaçou. Só que em uma das poucas jogadas perigosas,   Maikon Leite empatou o jogo, e novamente, deixou a torcida da Ponte Preta com a   sensação de injustiça. 
           Fonte: Uol Esporte  |