A cada  ano que passa,  cada vez mais  se consolida esta reunião de confraternização entre  os atletas profissionais  do futebol brasileiro. Só  que desta vez, algo  de extraordinário aconteceu, com  o empenho do meu amigo  Rui De Rosis e Hugo Rinaldi, que foi a presença  de nada menos que  o Rei Pelé. Extraordinário,  porque isto não  acontecia desde a década  de 60 quando dos jogos  de finais de ano  proporcionados pelo Náutico Praia  Clube.            
           Contou também com presenças marcantes  como Muricy Ramalho e o fantástico  imitador de personagens, Beto Hora, da Rádio  Bandeirantes, que, agraciado com uma placa, deu um show a parte  imitando o "Masca Chiclete" e o "Xou o Dono".  
           Quanto ao Pelé, que  ainda continua pagando pela  sua fama, não  teve um minuto sequer  de sossego. Aposto que  no seu âmago ele  seria capaz de trocar tudo  por um instante  de descontração e alegria  para jogar uma pelada  com seu filho Edinho em público; tocar,  cantar, dar risada como um ser comum, enfim,  dividir com todos os presentes  aquele momento mágico  que oferece qualquer confraternização e, num simples  aceno, se despedir apenas  com um: “Tchau moçada,  até amanhã”. Mas,  infelizmente, isto só  lhe é permitido em  sua própria hoste. 
            Quanto ao jogo de futebol,  só agradou mesmo aos médicos  ortopedistas presentes,  que visualizaram próteses  em abundância para  muito em breve.     |