Embora  venha realizando este evento desde a década de 70, o Chopebol através de sua  cúpula deverá rever seus conceitos para manutenção deste intento. Como sabemos,  historicamente, o Chopebol surgiu da dissidência de um grupo de amigos que  praticava o futebol nas dependências do INSS, no bairro da Aparecida.  
           Formou-se  então, pela seleção dos escolhidos, um clã de juízes e advogados de direito de  forma imperiosa, onde fundaram o clube e se instalaram na praia defronte ao  Gug’s Saravá. Grupo fechado e de peso, tanto que, há um determinado tempo,  chegaram a ter influência nos destinos políticos de nossa cidade. Hoje, no  entanto, pelo afastamento dos chamados cardeais e a não continuação dada pelos  filhos prodigiosos, o porquê da necessidade premente da renovação do seu quadro  associativo. 
           Atualmente,  o Chopebol sobrevive pela abnegação de Oswaldo Monforte, Tony Malatesta e Hélio  Gonzalez, alem, é claro, da vontade de um grupo de meninos interessados em dar  continuidade à história. 
           Acredito  ser o desejo de muitos a idéia de preservar os hábitos antigos de realizar  jogos de confraternização com os clubes de futebol profissional da Baixada, nas  datas do natal e do final de ano; proeza esta emigrada da década de 60, do  Náutico Praia Clube, os chamados Anos Dourados onde desfilavam todos os craques  da época, até mesmo Pelé. 
           Na  seqüência deste raciocínio seria oficiado à Secretaria de Esportes do Município  – SEMES, para que este acontecimento faça parte do seu calendário esportivo,  tendo em vista ser uma atração turística. Assim determinado e disciplinado pelo  órgão, nos libertaríamos desta luta infinita que parece ferir o direito de ir e  vir, preterindo a prática de esporte em favor dos exageros de croqueteiros e  beberrões da areia. Portanto, será uma forma de manter esta tradição que advém  da década de 60. 
           Isto  tudo só será possível com a disposição e colaboração dos fundadores do  Chopebol. 
           Poderia  citar inúmeras pessoas que com certeza abraçarão esta idéia na ânsia de rever  um Caravelas, um Ébano, enfim, ter contato direto com os verdadeiros craques do  nosso futebol. 
           Esteve  presente a este evento Geraldo Pierotti, empresário renomado e de sucesso, que  já foi presidente do clube. Foi ele quem criou não só o hino do clube como  também várias paródias com relação aos seus associados, por ser um letrista  entusiasta. E, para contento geral, se prontificou a ajudar no resgate da  imponência do Chopebol. Acredito que esta sua iniciativa servirá de incentivo  aos demais. 
           Aproveito  para agradecer a excelente cobertura da equipe do programa “Corpo e Ação”, da  TV Tribuna, sob o comando deste abnegado jornalista que não mede esforços na  divulgação do esporte em geral de toda Baixada Santista, o meu amigo Eduardo  Silva. 
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