Sempre me embrenhando pelos ouvidos de que isto aqui seria o país do futuro, o celeiro do mundo, etc, etc, etc. Passados quase setenta anos, continuo assistir as mesmas aberrações nos diversos campos de nossa atividade política e social.
Assim que o “sem dedo” chegou até acreditei, por sua filosofia partidária, que a coisa tomaria outro rumo. Mas, no entanto, apenas serviu para atender um velho ditame: “O poder ou o sistema corrompe” e, corrompeu.
Embora vivamos sobre a égide de um crescimento aparente, ainda que na verdade somos dependentes de nossas commodities, isto é, da cultura de nossos campos e do nosso solo como a soja, milho e café, petróleo, minério, etc, sem que nos esqueçamos de que nosso crescimento advém de investimento externo.
Não bastasse essa preocupação, ainda temos que enfrentar uma política interna sórdida e enlameada por políticos da pior espécie, sem que nada se faça para sanear. Tanto que a corrupção, segundo uma grande maioria, passou a ser um problema cultural, isto quer dizer, está no sangue do povo brasileiro.
O que falar então deste último acontecimento no DF, a não ser confirmar a minha tese. Deus do céu! Até uma oração eles criaram. Não vejo vejo a hora do Arnaldo Jabor se manifestar com toda sua astúcia.
O mais estranho é que, partindo dessa premissa, existe um político o qual foi o mais odiado pelos atuais governantes e eles, no entanto, acabaram seguidores de um conceito que faz jus ao título deste diploma legal.
Portanto, para concluir esta monografia e confirmando, lamentavelmente, ser concordatário com o pensamento acima, desejo que me seja entregue o diploma de:
“ROUBA, MAS FAZ”.
Abraços do Gigi |