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Carlos Alberto Mano Prieto - ( Gigi)

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Cultura da tolerância
  tolerancia woody allen

Imaginemo-nos como enfrentaríamos todas as agruras sofridas pelos desmandos de nossos governantes se não fossem alguns poucos políticos com um mínimo de honradez e decência, os quais se fizeram presentes na formação das regras que regem a nossa Constituição.

Lembrar de um Rui Barbosa, por exemplo, que através de suas palavras fez corar até o mais vil dos servidores da nação. De um Getúlio Vargas que se fez estadista através de uma ideologia partidária, e de tantos outros que acabaram nos dando alento para enfrentar as desavenças.

Basta um carro de som, show barato, distribuição de cestas básicas e a presença de um ídolo qualquer, e pronto, o circo da manipulação está armado.

 

Na verdade a conduta do povo brasileiro é regida por esses momentos de alegria, não tão quanto ao seu bem estar, mas sim por este instante de magia que os faz crer que tudo reluz a sombra da obscuridade.

Imaginemo-nos sem aquele “nó na garganta” ao vermos a subida ao pódio de um representante qualquer da nossa estirpe e deixar cair, nem que seja uma lágrima sequer, ao ouvirmos o nosso belo hino.

Nos lembrarmos na musica de um Carlos Gomes, Villa Lobos que souberam enaltecer o nosso país internacionalmente, de um grupo de sonhadores que através de suas bossas nos encantaram pelos chamados “Anos Dourados”. Também de outro grupo vindo da Bahia que nos maravilha até hoje com suas canções. Sem esquecer, é lógico, de citar monstros sagrados do nosso passado tanto na interpretação, instrumentação e composição como Noel Rosa, Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Joaquim Calado, entre muitos outros.

Na arte e na cultura tivemos expressões de relevo como Vitor Meirelles, Di Cavalcanti, Tarcila do Amaral na pintura. Machado de Assis, Guimarães Rosa, Drumond de Andrade, Cecília Meireles e tantos outros de tamanha expressão literária.

No esporte então, este que inflama a toda “massa” , imaginemo-nos como teríamos suportado as mazelas sem os nossos ídolos como Adhemar Ferreira da Silva, Diane dos Santos, Diego Hipólito no atletismo, Maria Lenk, Manuel dos Santos, Gustavo Borges, Cielo na natação, Fittipaldi, Nelson Piquet, Ayrton Senna no automobilismo, Eder Jofre, nosso galinho do ouro no boxe, Maria Esther Bueno, Guga no tênis, Oscar Schimidt, Hortência no basquete, Robert Sheidt, Torben Grael no iatismo, Mequinho no xadrez, enfim me perdoem aqueles outros tantos de glória dos quais não citei.

Deixei por último o futebol por ser a modalidade que mais agregou os brasileiros ao espírito esportivo. O que seria de nós se não tivesse existido sua majestade o Rei Pelé que até hoje é a maior representatividade do desporto nacional, além da supremacia que mantemos perante o mundo da bola.

Seria por demais incoerente de minha parte afirmar, mesmo de forma irônica, que tomara continuemos a fabricar estes ídolos que se tornam o alimento básico da esperança e que nos faz crer que o dia de amanhã será melhor, no contra senso da indignação ou mesmo covardia de uma juventude totalmente alheia as adversidades.

Partindo dessa premissa, quem sabe nos apomos à filosofia deste grande psicólogo americano Willian James quando diz:

A arte de ser sábio é a arte de saber o que tolerar”

Abraços do Gigi
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