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Carlos Alberto Mano Prieto - ( Gigi)

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100 anos de glória
 

centenario do SFC

 

Éramos três irmãos que iniciávamos, ou melhor, debutávamos  para o mundo do futebol. Isso em meados dos anos 50, exatamente no início da era Santos Futebol Clube e, logo em seguida, com o aparecimento de sua majestade, o Rei  Pelé.

Além de ter vivido no auge de minha juventude os chamados “Anos Dourados”, a que se referiam os anos 60, onde quase tudo se transformou e aconteceu, é que me sinto não só privilegiado como também realizado naquilo tudo que vi.

Por sorte eu e meu irmão Cordovil, o mais velho, seguimos a orientação de nosso pai e escolhemos o time que era de sua predileção – o Santos F.C. Conquanto, por infortúnio, o meu irmão mais novo Cláudio, temperamental e rabugento, havia escolhido o E.C. Corinthians Paulista, devido ter o mesmo nome de um ídolo corintiano que formou esta linha famosa na conquista do centenário da cidade de São Paulo, em 1954: Claudio, Luizinho, Baltazar, Rafael e Simão.  Digo azar, não no sentido de gozação, mas sim pelo fato de na época de seus quinze até os trinta anos, ou seja, toda sua juventude ter tido a sina de ver Pelé & Cia, não apenas ficar invencível contra o seu time, mas também ter o mundo aos seus pés.

Na verdade, o Santos F.C. é apenas trinta anos mais velho do que eu. Hoje, aos setenta anos, só não vi, obviamente, por ter nascido em 1942, o campeonato de 1935 onde se tornou campeão pela primeira vez. Mas, através de relatos dos que lá estiveram e do convívio que tive até  poucos meses atrás com Mario Pereira, tive na minha imaginação a maravilha do que deve ter sido aquela linha memorável de 1929 composta por: Siriri, Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista, ou ainda a linha campeã de 1935: Saci, Mário Pereira, Raul, Araken Patusca e Junqueirinha.

No mais, quase tudo eu vi.

Dos cartolas, de Athiê Jorge Curi até o presidente atual Luiz Álvaro, e de jogadores do mago Antoninho Fernandes até aquele que hoje faz de novo surgir a esperança de revivermos, ou melhor, enriquecermos nossa galeria de ídolos – Neymar.

Outra forma de regozijo é o fato de ter visto nascer muitas estrelas do nosso futebol, como: Pagão, Vasconcelos, Antoninho, Formiga, Hélvio, Ramiro, Álvaro, Del Vécchio, Urubatão, Zito, Pepe, Lima, Coutinho, Mengálvio, Dorval, Pita, Manoel Maria, Edu. Giovani, Pelé, e outros tantos já consagrados que vieram compor esquadrões invejáveis como: Negri, Jair da Rosa Pinto, Gilmar, Tite, Carlos Alberto,  Aílton Lira, Ramos Delgado,  Sérginho Chulapa

E, também, a cada década ter revelado a estrela com brilho maior- Pelé, Robinho e agora Neymar.

Muitos outros bons jogadores passaram e se identificaram com o clube, contribuindo sobremaneira nas inúmeras e grandes conquistas.

O que posso mais querer a não ser me sentir plenamente realizado, embora me arvore no direito, de acordo com a ciência moderna, de  também viver a ascensão desse menino, e quiçá, seguir até o meu centenário este predestinado formador de ídolos – SANTOS FUTEBOL CLUBE.  

Abraços do Gigi

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