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  Rodolpho Alonso Maestre - O secular Popo
 
  Rodolpho Alonso Maestre

Na verdade é o que todos nós, amigos e familiares desejamos. Que Popó, para os íntimos e que completou 90 anos, atinja a data secular para todo nosso regozijo. Conviver com toda sua irreverência, alegria e o bom amigo que é, para nós é uma satisfação imensa. Mas, foi no futebol que se destacou.

Embora de pequena estatura, foi um dos mais valentes. Na várzea foi respeitado sem nunca ter amarelado diante de seus adversários e, como todo bom baixinho, era bocadura como ele só.

 

Matador que era, não havia um festival sequer em que não fosse convidado para jogar.
Tanto que por este motivo, acabou por jogar em diversos times de nossa várzea. Mas, um time que deixou muitas saudades em sua lembrança, foi o Olga, do velho Papa, onde jogou ao lado do Cabral, pai do nosso querido Cabralzinho que para ele era o “foguinho”.

Popo, Rodolpho Alonso Maestre, casou-se com Zoca, Maria Isabel Rosas Alonso e até hoje, passados 66 anos formam um casal dos mais invejados e que dão com certeza um exemplo de vida em comum para muitos, aliás, nem sei se já existem bodas a cumprir. Gozam de plena felicidade com dois filhos maravilhosos: Iza e Rodolfo, os netos Juliana e Fabiano e os bisnetos: Carlos Eduardo, o Cadu e Beatriz, a Bia.

Um "causo" interessante de sua passagem como futebolista foi numa partida do Olga x Pacheco, em que Pop ó xingou o juiz pelas costas e, quando este se virou para saber quem o tinha xingado flagrou Popó dando uma bronca no Cabral pelo palavrão, e assim o juiz acabou expulsando o Cabral. Esta é apenas uma das muitas passagens desse nosso querido Popó. Como àquela época o profissionalismo não indicava um futuro promissor, embora tivesse jogado pelo Espanha, hoje Jabaquara e também pela Portuguesa Santista, Popó seguiu a sua intuição e acabou sendo funcionário de carreira do Banco do Brasil.

Outro causo interessante, só que desta feita na sua vida social, foi quando de suas bodas de ouro, realizada na igreja da N.S. do Carmo. Na ocasião, um grupo de velhos amigos do Clube Apolo da praia, que não se viam há muitos anos acabaram comemorando o reencontro de forma ruidosa, ignorando por completo aquele instante de reflexão. O padre Xavier interrompeu o seu sermão para passar um descompostura jamais assistida durante uma missa. No final todos se referiam àquela turma como o grupo dos cafajestes.

Na verdade, nós estávamos extravasando uma satisfação há muito contida e também, ali naquele momento, éramos a própria irreverência do homenageado. Popo, por ser filho de espanhol e nascido no bairro chinês, só podia ser cabeça quente mesmo. Encrenqueiro como ele só. Para encerrar , me despeço com o seu famoso bordão: “Tchau, seu babaquinha”.
Confira as fotos do nosso querido e estimado amigo.

 

Rodolpho Alonso Maestre

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